Conheça quais são as competências comportamentais que fazem toda a diferença na hora de montar o seu plano de gestão de carreira
Como você anda montando o seu plano de gestão de carreira?
Atualmente, planejar o sucesso da sua trajetória profissional é feito de forma diferente do que era há uns anos.
Onde tinha-se a esperança de trabalhar durante 30 a 35 anos numa mesma empresa e depois aposentar-se.
Hoje em dia, a realidade é outra. Vou mostrar alguns pontos interessantes que devem ser considerados na hora de fazer seu plano de gestão de carreira.
Plano de gestão de carreira: pontos que devem ser considerados
Quando falamos da realidade de 2019-2020, existem alguns dados estratégicos que podem impactar (e muito) o seu plano de gestão de carreira.
Vamos a eles:
- As empresas que não adequarem-se constantemente à velocidade das mudanças trazidas pela tecnologia possivelmente irão fechar em 30 anos no máximo. Você ainda se lembra da Kodak, Mesbla e Blockbuster? Empresas centenárias c que desapareceram nos últimos anos?
- O sistema de aposentadoria do Brasil vai de mal a pior e provavelmente você só conseguirá aposentar-se com 80 anos. Isso se ainda existir aposentadoria.
- A tecnologia vem afetando a evolução humana ao ponto de haver classificação de pessoas nascidas em épocas diferentes. Você já ouviu falar de gerações X,Y e Z?
- Existe um forte choque cultural dentro das organizações entre a experiência de pessoas com maior idade e os jovens. Isso vem causando conflitos crescentes.
- A procura por profissionais que possuam mais de cinco anos de experiência em alguma coisa não faz mais sentido. Isso porque tudo torna-se obsoleto rapidamente.
- As empresas procuram profissionais com habilidades comportamentais e preferem treinar essas pessoas em seus processos produtivos e culturais.
Logo, o plano de gestão de carreira da atualidade exige dinâmica no desenvolvimento de algumas habilidades comportamentais primordiais.
Assim como nas organizações, não basta apenas a atualização de conhecimentos técnicos.
É necessário dedicar contínua atenção ao desenvolvimento de habilidades comportamentais.
Plano de gestão de carreira: competências comportamentais
Vamos às competências para você fazer uma gestão meteórica da sua carreira:
1- Flexibilidade
Aprender a desaprender velhos conceitos e reaprender novas habilidades para manter-se útil e desejado pelas empresas.
Ter a atenção contínua para atualizar-se dentro da sua área de atuação. Estar conectado em aprender, não apenas o que é atual, como também as tendências futuras.
Lembre-se, tudo ficará ultrapassado rapidamente.
2– Tolerância
Ter a habilidade de relacionar-se, ouvir e muitas vezes contribuir com a evolução de profissionais mais experientes.
Sempre haverá o que aprender assim como ensinar.
Ao considerar várias ideias sobre determinado assunto, você expande sua capacidade de julgar e agregar valor à solução.
3– Precisão na Comunicação
Ter clareza e verificar se o outro entendeu o que você queria dizer.
Dessa forma, existe grande divergência entre o que um fala e entre o que o outro entende.
Esta habilidade vai oferecer projeção para você tornar-se um profissional habilidoso.
Aquele que contribui para evitar perdas de tempo e dinheiro para a organização devido a mal entendidos.
Será necessário você desenvolver a habilidade para conseguir identificar as diferentes formas de agir das pessoas.
Assim como elas assimilam as informações.
4– Disposição em Servir
Para chegar no nível de gestor de uma equipe, você deverá SERVIR e não ser servido.
Saber como identificar dificuldades e fragilidades das pessoas de uma equipe é essencial para desenvolver vínculos de confiança.
Onde o funcionário sente que está sendo apoiado para evitar a perda da produtividade.
Essa é uma competência essencial no seu plano de gestão de carreira.
5– Agilidade Emocional
O ser humano tem a necessidade de sentir-se útil.
E precisa de indicadores que mostrem que está se saindo bem ou então o que precisa melhorar para ser reconhecido.
No entanto, a forma como é orientado requer cuidado, pois um feedback pode causar baixa auto estima e a perda de produtividade.
Fazer gestão de metas é tão importante quanto o plano de gestão de carreira.
Mas identificar os motivos emocionais que estão levando a não atingir essas metas, é fundamental.
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